quarta-feira, 22 de junho de 2016

Vocação para o Mal [RESENHA]



O grande mistério da trama começa quando Robin recebe uma perna decepada embrulhada no escritório em que trabalha juntamente com o detetive Cormoran Strike. Espantada e assustada ela se pergunta quem poderia ter cometido tamanha brutalidade, de quem seria àquela perna, quem? QUEM?

Cormoran de imediato faz uma lista mental daqueles que poderiam terem alguma relação com o ocorrido, e nesse momento, meus caros amigos, começa uma série de investigações de deixar qualquer leitor confuso. Enquanto a investigação flui, Robin enfrenta uma turbulência em seu relacionamento com seu futuro marido, ao mesmo tempo em que sente-se assombrada por uma tragédia de seu passado que veio lhe atormentar logo após ter recebido a perna de uma mulher decepada.

Neste volume temos um verdadeiro serial killer, enquanto tentam saber mais sobre a perna decepada e quem supostamente teria cometido tal barbaridade o responsável pelo crime segue fazendo mais vitimas, são cenas perturbadoras, repulsivas, agoniantes, macabras, trata-se de um verdadeiro psicopata que sente prazer em matar pessoas, em mutilá-las, são cenas de violência que me deixaram abismado e até enojado.

Strike corre contra o tempo, seus negócios vão mal, Robin está enfrentando sérios problemas, tanto pessoais quanto profissionais, há um assassino a solta querendo a destruição do detetive, querendo obter prazer com a morte de sua assistente. Como lidar com tudo isso? Como resolver um caso extremamente difícil? Como descobrir um assassino muitíssimo competente no que faz? Como salvar Robin?

Se eu gostei desse livro? Eu amei! Assim como seus antecessores é uma obra maravilhosa, traz mais cenas de violência, um livro que não para de te surpreender a cada página lida, que te deixa angustiado e confuso por não conseguir sequer suspeitar de alguém e muito menos apontar um possível culpado, não somos um Cormoran HAHAHAHA

Robert Galbraith nos traz uma trama envolvente que não te deixa largar o livro até ter terminado de lê-lo, e mesmo assim quando chega na última página te faz desejar já estar com o próximo volume em mãos “POR QUE O ROBERT É MALDOSO MEU DEUS COMO PODE TERMINAR O LIVRO ASSIM GENTE EU FIQUEI MUITO SURPRESO NÃO ACREDITO QUE ELE FEZ ISSO QUE ELE VAI ME DEIXAR ESPERANDO POR MESES PARA PODER VER O QUE VAI ACONTECER MEU DEUS QUANTA MALDADE”, até faltou o ar HAHAHAHA o livro não possui um final conclusivo, para justamente em uma cena que você queria muito saber o desfecho, saber naquele mesmo instante, infelizmente apenas quando publicarem o quarto volume.


Título: Vocação para o Mal
Ano de lançamento: 2016
Editora: Rocco
496 páginas

Autor: Robert Galbraith

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Os sete últimos meses de Anne Frank [RESENHA]

“Era muito difícil acreditar na existência de um Deus. Queríamos acreditar para ter algo a que nos apegar. Mas, por outro lado, era impossível pensar em um Deus; um Deus que permitia a vida continuar como estava. Que crianças e idosos fossem assassinados – isso é um dilema eterno para mim. E ainda toda aquela brutalidade a nossa volta. A possibilidade de existir um Deus que organizava aquilo, ou que aprovava aquilo, ou que não se importava... Tive muita dificuldade em lidar com essa ideia.” – Ronnie Goldstein-van Cleef


Foi olhando uma livraria que encontrei esse livro, até o momento desconhecia sua existência, interessei-me muito após ler o título, pois já tinha o interesse em ler algo sobre ela, mais precisamente “O Diário de Anne Frank”, que espero poder ler em breve. Pela capa e principalmente pelo título adquiri o livro e guardeio por um bom tempo na estante, até que veio a oportunidade, e o tempo, de poder lê-lo.

Quando parei para lê-lo vi que a história era contada a partir do ponto de vista de seis mulheres que relatam como e quando conheceram a família Frank e a situação em que os viam nos campos de concentração, okay, tudo bem, elas certamente irão falar como foram os últimos meses de vida de Anne, assim espero, mas isso não ocorreu, o que se tem no livro são relatos próprios, relatos de si mesmas, quase que raramente vemos alguma coisa sobre a família Frank, e muito menos ainda sobre Anne Frank, mas o livro não deveria tratar dos últimos sete meses de vida de Anne? Sim, pelo menos é isso que diz no título, mas em prática não é o que temos, o que torna o título enganoso.

Essas seis mulheres trazem relatos ricos em detalhes fazendo-nos ter uma idealização mais próxima do que passaram antes e depois de chegarem aos campos de concentração, ao mesmo tempo que não relatam nada novo, falam de coisas que já sabemos, das condições precárias em que viviam, falta de higiene, do amontoado de mulheres para dividirem uma única “cama”, dos trabalhos forçados e muitas vezes sem sentido, como carregar pedras de um lado para o outro.

Essa situação acaba não tornando o livro tão bom quanto o esperado, o lado positivo seria ter relatos mais pessoais que demonstram os sentimentos dessas mulheres na situação em que se encontravam, nos mostra através de seus olhos um caminho que seguia rumo a suas mortes sem opção de um outro caminho a seguir. Apesar de tudo isso ele não é ruim, uma leitura agradável e trágica, interessante e repulsiva, um livro que recomendo a todos que tem interesse no holocausto, no inferno trazido por Hitler à essas pessoas que ele tanto odiava. 


Título: Os sete últimos meses de Anne Frank
Ano de lançamento: 2015
240 páginas
Editora: Universo dos Livros
Autor: Willy Lindwer

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Orações para Bobby [EU VI E LOGO COMENTO]



“Eu sei porque Deus não ‘curou’ o meu filho. Ele não o curou porque não havia nada de errado para ser curado.”

ALERTA DE SPOILER

Se você não deseja receber spoiler do filme pare por aqui mesmo. Nessa resenha não irei poupar certos detalhes.

Estava a procura de um filme do gênero drama quando me recomendaram este, fui atrás da sinopse a qual me deixou extremamente interessado, sem perder tempo fui assisti-lo.

No longa somos apresentado a uma família que segue um determinada religião, são muito unidos, preocupam-se muito com as coisas certas a serem feitas aos olhos de Deus e da Bíblia, são bem regrados, e nessa família temos Bobby, o filho prodígio, o queridinho.

Bobby começa a sofrer, a duvidar de si mesmo, ele não consegue ter relações sexuais com garotas e isso o assusta muito, ele se vê pecando um pecado terrível abominado por sua família, abominado pelo livro que rege suas vidas, decide contar para seu irmão sobre sua sexualidade, pede para que ele guarde segredo, ele acaba não guardando e conta para sua mãe, nesse momento a bomba explode, o mundo desaba, a vida de Bobby passa a se tornar um inferno.

Acreditando cegamente que seu filho está indo contra Deus, contra o livro que controla suas vidas, acreditando que ele está pecando algo que segundo a Bíblia é punível com a morte, acreditando que forças do mal estejam agindo, acreditando que isso seja uma doença e que é possível curar-se, ela, sua mãe, decide curá-lo. Bobby começa a frequentar um psicólogo, passa a praticar exercícios físicos, muda sua alimentação, tem encontros com garotas arranjados por sua mãe, passa a dormir no sótão e se depara com trechos da Bíblia em todos os lugares da casa, em todos os lugares mesmo, tudo isso para curá-lo, para livrar essa família pura e santa desse pecado mortal, dessa vergonha e assim poderem juntos entrarem no reino do céus.

Bobby sente-se pressionado para que seja curado, sua família o cerca por todos os lados, ele sente-se sufocado, sofre em silêncio, sente-se intimidado por sua mãe, ninguém o entende, ninguém o escuta, ninguém se importa com o que ele sente, com o que ele está enfrentando, ele apenas sofre.

Na tentativa de fugir por um tempo dessa vida resolve passar dois meses com sua prima, que ao contrário dos demais de sua família entende e o apoia. Ela acaba apresentando ele a um amigo homossexual, passam então a viverem um romance, tornam-se namorados, ele se sente bem, sente-se amado, sente que isso é normal, por um breve momento de sua vida se sente vivo, por um breve momento ele está vivendo.



Volta para sua casa e a busca pela cura continua, mas ele toma coragem e resolve bater de frente com sua mãe, eles acabam discutindo e no meio disso ela acaba dizendo que não é mãe dele, ou algo do tipo, ele resolve então ir morar de vez com sua prima.No fim das contas ele comente suicídio.  

Toda a família sofre com a perda, principalmente a mãe. Ela fica preocupada por acreditar que ele tenha ido para o inferno devido o pecado cometido, preocupa-se em não poder ir para o céu por causa disso, mas também sofre com a perda do filho. Aos poucos vai buscando entender o motivo dele ter tirado sua própria vida, o por que dele cometer tal pecado, vai em busca da Bíblia para tentar compreender, vai a igrejas na forma de achar as respostas, e nessa busca acaba conhecendo uma nova realidade, começa a entender mais sobre a situação de seu filho através de outros pais que tem filhos como o Bobby, homossexuais, não é fácil para ela aceitar, mas com grande esforço vai abrindo-se para isso que até então era algo abominável, a ponto de lutar por eles. No fim temos uma mãe que perdeu seu filho por conta de seus atos se redimindo, uma mãe que de tanto sofrer e lutar encontrou uma forma de fazer com que isso não se repetisse, uma forma de se perdoar, uma forma de manter seu filho ainda vivo em si.

Creio ter relatado as principais partes do filme, para não dizer todo o filme (risos). O filme é maravilhoso, do tipo de nos fazer chorar horrores, até teria chorado se não tivesse recebido o spoiler de uma amiga de que Bobby morreria, fiquei chocado por ela ter me dado o spoiler, perdeu a graça do filme, pois desde os primeiros segundos já esperava por sua morte, então quando ela veio o choque não foi grande, não me senti comovido, claro que pela história fiquei abalado, mas queria ter sofrido junto com ele, e minha amiga arrancou isso de mim, nunca esqueceria e nem me conformarei.

Mesmo a mãe dele tendo mudado sou sincero a dizer que não suporto o posicionamento que ela tivera diante de seu filho, ela praticamente o matou, sim, ela é a culpada, pois ele ainda estria vivo se não tivesse sido tratado como um doente, e sofri muito com isso, sofri muito ao vê-lo passar por tudo aquilo, por ele sofrer em silêncio, por recorrer a um diário, por ter sua família contra ele, tudo isso por causa de um livro, por causa de uma religião. Sua mãe era fanática, alienada e cega, exemplo claro disso é quando o namorado do Bobby vai dá seus pêsames logo após o sepultamento, ele deposita num móvel um pratinho com um talher e cumprimenta com um aperto de mão a mãe dele, quando ele se retira ela pega esse pratinho e o talher e os jogam no lixo, em seguida lava suas mãos, as esfregam para se manter pura, se nãos bastasse isto em plena missa diante do caixão do garoto o padre condena o Bobby diante de toda a igreja, isso é repulsivo, monstruoso, sentia-me com nojo dessas pessoas, raiva da mãe dele, queria tacar a Bíblia na face dela, sacudi-la e gritar em sua cara que ela matou seu filho, podem até achar que estou exagerando, mas quando se vê o que ele passou a ponto de tirar a própria vida, quando se vê ela negando-o como um filho o telespectador perde a noção do bom senso a ponto de querer esgana-la. Alguns até podem dizer que é normal os pais se sentirem magoados ou algo do tipo diante de uma revelação dessas vindo de um filho, isso não é para acontecer, por mais alienada que os pais possam ser, todos devem ser amados e aceitos da forma que são.

Todo o filme é muito comovente, a história é muito bela e muito triste, e saber que isso é baseado em uma história real a dor é mais intensa, o sofrimento é maior, perco a estruturas ao pensar que esse garoto tirou a própria vida por não ser aceito pela própria família, infelizmente isso não é um caso isolado, e tudo isso por causa de um livro, por causa de uma religião que alguém criou para fazer uma lavagem cerebral nas pessoas que as ceguem, tudo isso para poder ter poder e manipular o mundo, chega a ser revoltante.

“Orações para Bobby” é um verdadeiro dilema, temos dois lados da história apresentados de uma forma que leva o telespectador a sofrer com os dois lados, é um filme que mesmo após seu término você continua sofrendo, mas esse sentimento foi arrancado de mim pelo spoiler, por que a morte dele é o centro da história, é o ápice, o que acarreta os fatos que se sucedem e o que leva a uma reviravolta por parte de sua mãe.

O mundo deveria parar e assistir esse filme, um filme para se ter como lição de vida, para aprender que palavras e atitudes podem ter consequências bem maiores do que se pensa. Uma história que levarei para o resto de minha vida. Bobby, sofri por ti. Só espero poder ler o livro que serviu de base para esse filme, irei em busca dele.


Título: Orações para Bobby
Título Original: Prayers for Bobby
Ano de lançamento: 2009
Indicação: 14 anos
Duração: 89 minutos





segunda-feira, 23 de maio de 2016

O Dragão de Gelo [RESENHA]



Olá, leitores! Depois de um bom tempo sem postar nada aqui no blog lhes trago uma nova resenha, finalmente. A vida por aqui vai bem corrida, trabalho, universidade e tempo para leitura de material que não seja acadêmico é quase zero, mas consegui um tempinho para largar um que venho lendo a uns meses para ler o livro tema desta resenha, nem precisei de muito, já que ele além de pequeno é muito simples e de leitura bem fácil.

Nunca havia lido nada do Martin até o ano passado quando comecei a ler As Crônicas de Gelo e Fogo, finalizando atualmente o terceiro volume, desde então venho sentindo uma necessidade muito de grande de ler tudo o que este homem escreveu, infelizmente seus livros são caros, sorte que “vira e mexe” surge uma promoção, tanto que aproveitando uma dessas promoções consegui adquirir “O Dragão de Gelo”.

Esse conto nos traz a história de Adara, terceira filha, nascida em um longo inverno. Adara era uma menina muito calma, fria, não só emocionalmente como também a pele. Ela amava o inverno e sempre aguardava ansiosamente pelo dia de seu aniversário, pois nesse dia ela recebia uma visita ilustre. Brincava na neve construindo castelos de gelos e com os lagartos de gelo que sempre iam a seu encontro.

Enquanto a visita ilustre não vinha, nem seu aniversário, seu tio vinha montado em seu dragão visita-los, sempre lhe trazia presentes, mas as coisas começaram a ficarem complicadas, pois encontravam-se diante de uma guerra, e pelos relatos no conto de que ambos os lados possuíam dragões deduzi que a história se passava em meio a Dança dos Dragões.

Seu tio está em guerras, o inverno chega trazendo consigo o aniversário de Adara e a visita tão esperada. Montado nele ela voa, e voa, cada vez mais alto e mais longe, voa sem medo, voa sem querer jamais que este momento chegue ao fim.

Guerras tendem a se expandirem, e isso ocorre na história, a guerra alcança o vilarejo em que vive Adara e sua família, dragões sobrevoam cuspindo labaredas de fogo para todos os lados, nesse momento temos um conflito entre os dois lados da guerra, dragões nos céus em uma dança mortal rodeada por chamas, então eis que surge um terceiro oponente, a visita ilustre que Adara recebe todo ano no dia de seu aniversário, temos mais ação, uma dança ritmada pelo bater das asas acompanhada por mais chamas.

Nada mais falarei sobre a história, sobre esse conflito entre os dragões e seus cavalheiros e sobre o que acontece com Adara e sua família, fica a curiosidade de quem não leu.

Nada negativo a falar sobre esse livro, ele é apenas incrível, um conto muito bonito, amei ver os dragões em guerra, amei ver algo mais dos Targaryen, por menor que tenha sido a referência, amei as ilustrações que compõem o livro, são perfeitas, a escrita é muito simples, de fácil compreensão, nada comparado a sua grande série que vem escrevendo. Um livro muito curto e que todos deveriam ler, independente de gostarem ou não de “As Crônicas de Gelo e Fogo”. 

Título: O Dragão de Gelo
Ano de lançamento: 2014
Editora: LeYa
128 páginas
Autor: George R. R. Martin











terça-feira, 8 de março de 2016

Os Sombras [RESENHA]




Depois de um bom tempo ausente aqui no blog, estou de volta, e espero que todos estejam bem. Bom, meu retorno será com uma resenha do décimo terceiro livro de uma saga, acredite quando digo que esse 13º foi o primeiro e único livro dessa saga que li. Nunca havia ouvido falar dessa saga, até o dia em que recebi da editora o livro “Os Sombras”, quando vi qual volume ele era pensei; “meus deuses, terei que comprar doze livros para engolir o mais rápido que puder e finalmente ler este e fazer a resenha”, mas depois pensei; “quer saber, vou ler esse mesmo e seja o que tiver de ser”, peguei o livro nada pequeno e o li.

De cara criei expectativas quando vi a capa e li a sinopse, “deve ser muito foda, tem vampiros e sexo”, comecei a leitura faminto por algo que idealizei em minha mente, tenho que parar com isso por que realmente não dá certo, acabo me decepcionando. Iniciando a leitura vi que relatava uma fase da vida de dois irmãos vampiros, Trez e iAm, os sombras. Trez um vampiro belíssimo e viciado em sexo, isso muda quando ele conhece Selena, agora passamos a ter algo clichê, um romance proibido, pois Trez era comprometido, contra sua vontade, com uma princesa.

Quanto iAm, digamos que ele seja aquele que sempre socorre o irmão, nunca tivera uma mulher, até conhecer uma misteriosa a qual vincula-se, apaixona-se. “Certo, já pode vir a parte em que os vampiros mostram sua característica sanguinária”, isso nunca chegava, já estava ficando impaciente, “okay, pelo menos eles em luta, combate ou quaisquer outros conflitos que mostrem sua força, brutalidade e maldade”, mas isso também nunca chegava, ao invés disso vinha algumas cenas de sexo, as vezes até pensava que estivesse relendo Cinquenta Tons de Cinza.

O livro resume-se basicamente em mostrar a vida amorosa dos dois irmãos, a vida amorosa proibida que cada um leva, enquanto isso temos uns vislumbres de alguns desentendimentos entre vampiros que controlam as leis e essa coisa toda burocrática do mundo deles, algo parecido com Os Volturi, de Crepúsculo, um grupo de vampiros com um líder que fazem, ou tentam fazer, todos seguirem as normas impostas e penalizam aqueles que não as seguem, e muita conversa, muito amorzinho, “não vivo sem você”, “te amo, também te amo”, “não vivo sem você”, “te amo, também te amo”, “não vivo sem você”... isso encheu o saco, não aguentava mais, parecia que estava lendo Crepúsculo, onde os vampiros não tem nada de vampiresco.

A coisa fica melhor já no final quando os amores proibidos deles sofrem uma grande reviravolta, temos mortes, segredos revelados, casal desfazendo-se, outro assumindo-se e por aí vai, mas nada que supere a chatice que foi ler tantas páginas anteriores. O interessante é que mesmo a cena de uma morte muitíssimo importante não conseguiu me comover, tem cenas assim em livros que até choramos, não foi o caso desse.

O livro é ruim? Não! Mas também não é bom, é algo que você lê uma vez e pronto, não pensa em ler nunca mais. Um ponto positivo é a escrita, super agradável, a leitura flui rapidamente, apenas o tédio que vem interromper esse fluir. Não gostei, não tenho interesse em ler os livros anteriores, decepcionei-me com a questão de como os vampiros são retratados, como se a sede ao invés de ser por sangue seria por sexo, nada contra o conteúdo erótico no livro, até por que gosto da trilogia Cinquenta Tons de Cinza, o problema que tenho mesmo é o de pensar que verei vampiros com as tradicionais características que conhecemos nas obras modernas, infelizmente isso não vem ocorrendo e acaba-se perdendo a graça, a essência de tais criaturas.


Então é isso, galerinha, minha mais sincera opinião sobre o décimo terceiro volume da saga “A Irmandade da Adaga Negra”, que infelizmente não me conquistou, o que é uma pena, já que queria ter gostada da obra para correr atrás dos outros doze volumes, infelizmente isso não ocorrerá nem tão cedo, possa ser que os anteriores sejam bem melhores, mas como diz o velho ditado “a primeira impressão é a que fica”.

Título: Os Sombras
Ano de lançamento: 2015
638 páginas
Editora: Universo dos Livros
Autor: J.R. Ward

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Elementais [RESENHA]

Sabe aquele livro que você começa a ler e de cara fica perdido e confuso? Nesse caso seria a trilogia Elementais. "Meu Deus, como farei uma resenha disso? Detalhes de mais, personagens de mais, muita coisa para assimilar", não foi nada fácil, optei por deixar mais a minha opinião ao invés de relatar mais o que acontece nos livros, para saberem terão de ler os livros hahaha

Tudo começa quando uma família decidi passar suas férias em um hotel fazenda, tudo muito lindo, tudo muito perfeito, até ai tudo bem, mas nada que é bom dura muito e o que era para ser uma excelente estadia acaba lhes rendendo muita confusão e revelações de seu passado.

A família passa a ver e falar com pessoas e criaturas que outros não vêem, nisso tudo acabam encontrando uma espécie de aldeia onde seis habitantes eram pessoas incomuns capazes de mostrar a essa família sua verdadeira identidade, seu passado e seu propósito para o futuro bem estar do planeta que está ameaçado por aqueles capazes de controlar os quatro elementos. Os elementais estão por toda parte, mas quem são eles?

Muito chato, entediante e confuso é o começo dessa trilogia, não conseguia entender nada, não bastava ter muitos personagens vários deles tinham de passar a serem chamados por outros nomes, nomes estranhos, e isso dificultava ainda mais o entendimento. Com o avanço da leitura, que por sinal era rápida e fácil devido a escrita super agradável e simples, logo fui entendendo e ligando alguns pontos da história surpreendendo-me cada vez mais com o rumo que iria tomando, mas também não era nada fascinante. As coisas ficam realmente boas no segundo e terceiro volume, pois como já estamos familiarizados com a trama fica fácil acompanhar o ritmo.

Algo que não posso deixar de comentar é sobre a criatividade do autor, são tantos detalhes e coisas com o passado dia personagens que interfere em suas vidas no presente e futuro que nos surpreende e nos leva a pensar "isso só pode ter dado muito trabalho de planejamento".  Apesar de seus pontos negativos, são livros bem legais e que valem a pena serem lidos, sem mencionar que a história é bem diferente do que sempre encontramos em boa parte dos livros.

Outros livros:
 

domingo, 27 de dezembro de 2015

Convergente: novos cartazes são liberados

Depois de uma pequena pausa entre o lançamento de trailer e um cartaz, finalmente temos anunciados mais dois novos cartazes que complementam ainda mais o lançamento de “A Série Divergente: Convergente”! 
Os dois pôsteres mostram diferentes lados de Tris e Quatro em um abraço, personagens são vividos por Shailene Woodley Theo James.  Nesse filme, eles precisam entender o mundo que há por trás da Muro e como lidar com novos desafios e difíceis escolhas.
“A Série Divergente: Convergente” estreia em 17 de março de 2016 e “A Série Divergente: Ascendente” estreia em 23 de março de 2017.
Convergente

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Significant Mother [EU VI E LOGO COMENTO]

Bem, devo confessar antes de começar essa resenha sobre a série que adoro Nathaniel Buzolic, acho que o mesmo é um ótimo ator e sempre o admirei desde The Vampire Diaries, então de maneira clara, esse foi o principal motivo para ver essa série. É, e não me arrependo, destacando que devorei a primeira temporada em um só dia.
Vamos deixar os relatos fora do objetivo de lado e ir ao que interessa.
Significant Mother acompanha Nate (Josh Zuckerman), o jovem dono de um restaurante que retorna para casa de uma viagem de negócios apenas para descobrir que sua mãe, Lydia (Krista Allen) está namorando o seu colega de apartamento e melhor amigo, Jimmy (Nathaniel Buzolic). 
Nessa semana no 'eu vi e logo comento'
Logo de início a trama é envolvente e nada cliché, não é o que costuma ver nas comédias atuais e traz coisas totalmente inovadoras em seu enredo, é extremamente curioso ver que, apesar do relacionamento entre mãe e amigo, é a vida de Nate e seu amor platônico por Sam (Emma Fitzpatrick, de A Rede Social) o carro chefe da série. O enredo chama atenção em vários outros pontos, como também ao não tratar o romance de Lydia e Jimmy apenas da perspectiva da mulher mais velha que se envolve com um rapaz muito mais novo como uma necessidade de autoafirmação.
Até o momento, o relacionamento dos dois tem sido construído na tentativa de estabelecerem laços fortes e sinceros, indo além do estereótipo e rústico conhecido pelos outros. Até por isso, o enlace é aceito por Nate, mesmo que passando por momentos um pouco dramáticos para ele até que dê seu 'ok'.
Sério, o público jovem e adulto irão amar, é fantástico a forma como a trama vai se expandindo em momentos tão divertidos que lhe farão cair em altas gargalhadas (minha mãe quase me expulsou KKKK), bem, mas é como já conhecem que o perfil domais conteúdo e piadas que vão além do senso comum. 
A série faz muitas menções sexuais em sua The CW é mais jovem que o de outros canais, a série arrisca ao construir diálogos com s piadas, pode ser um certo exagero à quem assiste, porém posso dizer que é o que faz você se envolver ainda mais e torna-se altamente aceitável por não basear-se apenas em corpos seminus.
Com um fim de temporada emocionante em nove episódios, você com certeza vai ficar ansioso para a próxima temporada ainda sem data de estréia e vai ficar curioso para o que o The CW irá nos trazer em sua continuação.

Significant Mother
2015
The CW
1ªTemporada - nove episódios
30 min por episódio

sábado, 12 de dezembro de 2015

As Provas de Apollo, nova saga de Rick Riordan, ganha capa

Rick Riordan, o autor altamente conhecido pelas séries Percy Jackson e os Olimpianos e Os Heróis do Olimpo, lançará uma nova série sobre a mitologia grega (não é novidade).
Com o título de The Trials of Apollo (As Provas de Apollo, em tradução livre), o foco agora será o deus Apollo, que foi bem presente nas séries anteriores. O primeiro livro se chamaráThe Hidden Oracle (O Oráculo Escondido, em tradução livre) e será lançado em 3 de Maio de 2016 nos Estados Unidos.
A capa já foi liberada, confira:
Como você pune um imortal?
Tornando-o humano.
Após irritar Zeus, o deus Apollo é jogado para fora do Olimpo. Fraco e desorientado, ele chega a cidade de Nova Iorque como um adolescente comum. Agora, sem seus poderes divinos, a deidade de quatro mil anos de idade deve aprender a sobreviver no mundo moderno até que ele possa, de alguma forma, encontrar uma maneira de entrar nas graças de Zeus novamente.
Mas Apollo tem muitos inimigos — deuses, monstros e mortais que amariam ver o ex olimpiano permanentemente destruído. Apollo precisa de ajuda, e ele acha que o único lugar para ir… um enclave de modernos semi deuses conhecido como Acampamento Meio-Sangue.

'Shadowhunters' ganha cartazes

A série baseada nos livros Os Instrumentos Mortais, de Cassandra Clare, (que vai seguir a história de Clary Fray, com dezoito anos, que em seu aniversário descobre que não é quem acredita ser e vem de uma larga linha de caçadores de sombras - uma mescla de anjo com humano que deve caçar demônios) ganha cartazes dos personagens!
A série está prevista para estrear em 12 de janeiro pela Freeform (ABC Family).

       



       

       

       

       



       

  


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