“Conseguir entender um pouco o que era a morte quando meus lábios tocaram seu rosto. A morte é fria. E instantânea. E inesperada.”
Tudo está correndo como um dia qualquer, Júlia vai à escola até que ela retornar para casa e recebe a triste notícia de uma grande perda que mudaria
sua vida.
Sozinha e sem alguém para estar ao seu lado nesse momento
difícil ela tenta encarar seu dia-a-dia, mas aonde quer que vá carrega consigo
a dor da perda e a saudade que a sufoca cada vez mais. Sua vida não é mais a
mesma e nunca mais será, a cada dia uma nova batalha de superação e mesmo que
haja a aceitação de sua perda a dor e o vazio sempre estarão as espreita para
consumi-la em seus momentos de fraqueza e as lembranças sempre invadiram sua
mente.
Uma história de superação tão simples e elegante ao mesmo
tempo. A história é comovente e retrata a nossa realidade, a morte nos segue e
a qualquer momento eu, você e as pessoas que nos cercam podemos morrer em um
piscar de olhos deixando aqueles que amamos sofrendo com a nossa partida
muitas vezes inesperada. Ainda não perdi
pessoas queridas (espero que elas vivam por muito tempo) mais me identifiquei
com a obra justamente pelo fato dela se tratar de algo que está mais presente
em nossa vida do que imaginamos. “Sozinha” é um livro impressionante,
deslumbrante e tocante.
“Quando se é criança,
todos os caminhos nos levam para casa, mas, a partir de um momento, a única
coisa que temos é nós mesmos."
Título: Sozinha Ano de lançamento: 2012 Editora: Edelbra 104 páginas Autor: Márcia Leite |
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