Como estão, leitores? Espero que todos estejam bem! Eu estou ótimo.
A Saga da Terra-Média chegou ao fim, três anos na espera e o
resultado fora um desfecho de arrepiar. O
Hobbit – A Batalha dos Cinco Exércitos estreou no Brasil nessa quinta-feira
(11) e veio com tudo fazendo com que a concorrência se curvar-se perante sua perfeição.
Nessa crítica abordarei algumas partes do filme e infelizmente não falarei de
tudo para não deixar o texto muito longo.
O filme já começa mostrando grandes efeitos especiais onde vemos
o temível Smaug demostrando toda a sua fúria e poder de destruição. São cenas
incríveis e que retrata bem todo o medo descrito por aqueles que falavam do
terrível dragão no segundo filme da trilogia, A Desolação de Smaug.
As cenas em que mostram Smaug em ação são de longe as mais
incríveis da longa metragem, cenas mais arrebatadoras estariam por vir, é o
caso da que mostra Galadriel, a Senhora da Luz, indo resgatar Gandalf (gente,
não é spoiler, essa cena aparece no trailer) onde acaba sendo travada uma
pequena batalha. Essa é uma das cenas mais impressionantes pois além de ser
divina mostra um personagem que mal aparecera nos filmes anteriores em ação,
mostrando todo o seu poder e pondo as trevas em seu devido lugar, no vazio. A
performance de Galadriel nessa cena foi algo majestoso. Com esse pequeno
conflito, pois o grande ainda estava por vir, o expectador já estava em êxtase.
Em poucos minutos de filme o público já estava eufórico, ele
não sabia mais o que esperar pois esse minutos já haviam sido esplêndidos, mas
o grande ápice ainda estava por vir. Logo nos deparamos com a tão almeja
Montanha Solitária onde se encontra enormes salões repleto de ouro e sentado em
seu trono o rei, o anão Thorin, mas ele não é o mesmo, o ouro o transformou em
um ser ganancioso e até mesmo perigoso e em busca da Pedra Arken, a joia do
rei, ele é capaz de tudo. Livres do mal que os assombrava eles agora tem outro
problema, os homens da Cidade do Lago liderados pelo arqueiro Bard e os elfos
liderados pelo rei Thranduil estão em busca de suas partes do tesouro, mas isso
não será uma tarefa fácil e sabendo como os anões costumam ser teimosos o rei
dos elfos trouxe consigo seu exército, e então meus caros, a batalha está a
poucos passos de eclodir.
Enquanto homens, elfos e anões estão prestes a entrar em uma
guerra pelo ouro um gigantesco exército de orcs se aproxima da montanha. O mal
se reerguera e agora ele vem em busca de seus inimigos. O filme chega ao seu
auge, tem-se inicio a grande guerra em torno da montanha. Homens, elfos, anões,
orcs e outros seres travam uma luta sangrenta e brutal, um espetáculo de
movimentos e efeitos proporcionam grandiosidade e complexidade às cenas.
Se quem achou a batalha travada em O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei algo insuperável certamente
deve ter achado essa batalha no mínimo épica. Não tenho nem palavras para descrever
essa guerra, algo muito além do imaginado e muito bem
feito. Sem mencionar que Legolas deu um verdadeiro espetáculo em sua
desenvoltura durante o conflito. Thranduil também “desceu do trono” e lutou
bravamente e Tauriel a personagem mais amável e destemida mostrou que com ela
não se brinca.
A única coisa que senti falta foi do Gandalf em ação, para
ser sincero tanto em O Senhor dos Anéis
quanto em O Hobbit ele não é tão
ativo, por mais que encare esses conflitos ele acaba ficando de lado e isso
chega a ser um pouco inquietante pois levando em consideração que ele é um mago
é esperado dele uma participação mais ativa.
A Terra-Média vivenciara a sua última batalha e com ela suas
últimas perdas, algumas de partir o coração, em O Hobbit – A Batalha dos Cinco Exércitos que é uma verdadeira obra
prima recheada de surpresas e encantos, é claro que não poderia deixar de
mencionar a trilha sonora que como sempre foi belíssima.
E assim encerra-se a jornada de Bilbo Bolseiro, de uma forma
incrível e memorável. Infelizmente não posso dizer se o filme foi fiel ao livro,
pelo menos o começo dele foi, pois eu li depois que saiu o primeiro filme, uma
leitura muito difícil e confusa me fazendo preferir mil vezes sua adaptação,
até tentei rele-lo mas não consegui.
E assim termino a minha critica ao filme, espero
que tenham gostado e espero que quem não assistiu possa ter sentido um pouco do
quanto esse filme é maravilhoso.
Ótima critica, só faltou falar do 3D
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