"O amor é um anzol que, quando se engole,agadanha-se logo no coração da gente, donde, se não é com jeito destravado, por mais força ue se faça mais o maldito rasga, esburaca e se aprofunda"
Eis a situação inicial: quatro estudantes de medicina (Augusto, Fabrício, Leopoldo e Felipe) resolvem passar o dia de Santa Ana em uma ilha de propriedade da avó de Felipe. Dentre eles, Augusto, um de nossos protagonistas, tem uma característica peculiar: ele se julga incapaz de amar uma mulher por mais de três dias, é como uma borboleta: pousa em uma flor, e vai repetindo a ação inumeradas vezes. Eis que ele e Felipe firmam uma aposta: Se em um mês Augusto encontrar-se apaixonado ele iria escrever um romançe sobre como teria sucedido-se o feito, caso contrário eu (Felipe) o farei sobre minha própria pessoa. Mas o que poucos sabem é que Augusto havia feito um juramento quando criança a uma garota, que não se sabe o nome, de que iriam se casar futuramente, então para selar esta união trocaram objeto íntimos (dois breves; um de cor branca, e outro de cor verde; além de uma esmeralda e um camafeu) para que se reconhecessem no futuro, e caro leitor, essa promessa irá causar muitos problemas.
Mas ao chegar na tal ilha Agusto depara-se com a irmã de Felipe: D. Carolina, carinhosamente apelidada: Moreninha, que com seu jeito travesso, irá dá grandes chaqualhadas neste pequeno coração.
Como vocês perceberam acima, é uma história estruturada, com um enredo um tanto complexo e que é acima de tudo é bem persuasivo. A leitura é bem simples, há algumas palavras, julgo eu, arcaícas,mas que são mínimas, e em nada atrapalham a leitura. O escritor (Joaquim Manuel de Macedo) escreve muito bem e não vejo a hora de ler outros livros dele.
A Moreninha
1844
Joaquim Manuelde Macedo
Nota:8/10
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